Nesta
semana a maior tragédia da área do esporte mundial está completando um ano. São
12 meses de saudade e dor. Setenta e uma pessoas morreram, entre jogadores,
comissão técnica, diretoria, jornalistas, convidados e tripulantes. Seis
pessoas sobreviveram e tentam retomar suas vidas.
O
avião que transportava o time de futebol da Chapecoense para a primeira partida
da decisão da Copa Sul-Americana, em 2016, caiu na madrugada do interminável 29
de novembro e interrompeu o momento único de uma equipe vencedora, de um clube
guerreiro e de uma cidade apaixonada. O voo com destino a Medellín levava a
equipe para jogar contra o Atlético Nacional. O acidente comoveu o mundo.
Para
homenagear esses heróis, a Assembleia Legislativa, por uma proposição do
deputado estadual Altair Silva (Progressistas), vai realizar uma sessão solene,
nesta quinta-feira (30), às 19h30, no Centro de Cultura e Eventos Plínio
Arlindo de Nes. A solenidade em homenagem aos “Eternos Heróis “In memoriam”” acontece dentro da
programação do Mercosul Cidadão, que iniciou nesta quarta-feira (29).
Durante
o evento está previsto a entrega de uma placa em homenagem aos guerreiros e às
suas famílias. Estarão presentes na solenidade jogadores, familiares, amigos,
torcedores, lideranças políticas e a comunidade em geral. Conforme o deputado
Altair Silva (Progessistas), proponente da Sessão Solene, essa foi uma forma
encontrada para homenagear os eternos heróis. “Esta semana completa-se um ano
da partida dos nossos campeões e são momentos difíceis para todos nós. A sessão
solene in memoriam a partida deles é
um momento para valorizar a trajetória que tiveram. Sabemos que no nosso
coração, no nosso espírito e na nossa alma os nossos guerreiros e suas
histórias estarão marcadas para sempre”, comenta Silva.
Para o parlamentar, o momento é de
reflexão, oração e agradecimento. “Ao mesmo tempo em que estamos consternados,
estamos agradecidos pela superação da nossa querida “chape”. Em campo vemos
atletas que estão honrando a história do clube e os nossos heróis. Os
sobreviventes, jornalistas, dirigentes, e a torcida têm um papel fundamental
nesse processo”, reitera Altair.